sexta-feira, 7 de junho de 2013

Intel lança pendrive de 128 GB, o mais rápido do mercado

Aparelho tem 128 GB de memória e se conecta a uma porta Thunderbolt para transferir dados a até 10 Gigabits por segundo.



A Intel está demonstrando durante a Computex 2013, feira de tecnologia em Taiwan, o que chama de “pendrive mais rápido do mundo”, um aparelho que usa a tecnologia Thunderbolt para transferir dados em uma velocidade muito mais alta do que a dos pendrives tradicionais plugados a uma porta USB.
O aparelho, que é um design de referência, tem capacidade de 128 GB, se parece com uma chave e é plugado diretamente a uma porta Thunderbolt em um computador. Internamente ele é baseado em uma unidade SSD da SanDisk. O pendrive pode aproveitar a largura de banda da interface Thunderbolt e transferir dados a até 10 Gigabits (pouco mais de 1 GB) por segundo, muito mais rápido do que o possível numa interface USB 3.0, que no momento atinge no máximo a metade da velocidade do Thunderbolt.
Segundo Oren Huber, um engenheiro da Intel baseado em Israel, este é um dos primeiros pendrives demonstrados usando a tecnologia Thunderbolt, que atualmente é a forma mais rápida de transferir dados entre computadores e periféricos. Há interesse de fabricantes em desenvolver produtos baseados neste design, diz ele.
Macs e alguns PCs são equipados com portas Thunderbolt, mas há um numero pequeno de acessórios no mercado, a maioria monitores e discos externos. Muitos deles requerem cabos caros para conexão ao computador. Um cabo Thunderbolt de 2 metros da Apple, por exemplo, custa US$ 39. Isso porque os cabos não são simples pedaços de fios com conectores nas pontas, mas sim dispositivos complexos com nada menos do que 12 chips (6 em cada ponta do conector) e inúmeros outros componentes menores integrados.
A velocidade dos pendrives Thunderbolt vai aumentar com os avanços na tecnologia, disse Huber. Nesta semana a Intel anunciou o Thunderbolt 2, que dobra a velocidade do barramento para 20 Gbps. Computadores com portas Thunderbolt 2 estarão no mercado até o final deste ano. A Intel também está desenvolvendo uma versão “portátil” da tecnologia, que poderá ser usada em smartphones e tablets.


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